17/04/2012 - 15:03
Apresentação do tema: Paulo Timm
Há 63 anos, no dia 10 de dezembro de 1948, na recém criada Assembléia das Nações Unidas, Brasil presente, como um marco da civilização e consideração aos milhões de perseguidos e mortos pelo nazismo, mas também como precaução à outras formas de violência contra a dignidade humana, aprovou-se o Estatuto dos Direitos Humanos.
Anos mais tarde, em 1995, a Assembléia Geral decidiu, também, nas comemorações do seu cinquentenário, celebrá-lo como “Ano da Tolerância”, através da aprovação de uma “Carta da Tolerância”.Esta contém. os princípios do respeito que se deve nutrir pelos semelhantes. A escolha do nome “Tolerância” foi um reconhecimento de que a organização ainda estava longe de alcançar os objetivos para os quais havia sido criada, a saber, a paz mundial. Finalmente, como resultado de vários esforços no sentido de consolidar um consenso internacional em torno da defesa dos princípios da Tolerância e dos Direitos Humanos, foi criado, pela ONU, o Tribunal Penas dos Direitos Humanos, com sede em Roma. A esse Tribunal qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, pode se dirigir, diretamente, no caso de sentir-se violada em algum dos direitos consignados intrínsecos à condição humana.
Hoje, a perseguição destes imperativos todos , acrescidos do compromisso com asustentabilidade do desenvolvimento no planeta, aprovado pela Eco-92, também convocada pela ONU, no Rio de Janeiro, se constitui em verdadeira estratégia da humanidade para o século XXI e contempla um elenco indivisivel , único e complementar de direitos civis, direitos políticos e direitos sócio-econômicos. Pela importância dos documentos, remeto a todos os interessados ao site www.torres-rs.tv , clicando em DOWNLOAD, onde estão postados. Recomendo, também, o acesso ao site http://www.dhnet.org.br, o qual não só tem todos estes documentos oficiais relativos a Direitos Humanos, como uma vasta lista de ONGs voltadas à sua defesa e um cotidiano acompanhamento de matérias publicadas no Brasil sobre o assunto. Aqui, por exigüidade do espaço, como lembrança e homenagem a todos aqueles que lutam pelos Direitos Humanos, reproduzo, apenas o artigo 1º da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS , com os respectivos “Considerandos”, cuja síntese náo é nada mais nada menos do que a Boa Nova celebrada em cada Natal: Somos todos iguais e devemos amarmo-nos uns aos outros sem qualquer distinção.
Continua na próxima Edição:
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